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Subsistente efêmero

Estou com sono e pode ser que eu durma,
se eu durmir possa ser que eu não acorde.
Não acordando, possa ser que eu esteja em Coma profundo...
Estando possa ser que eu não os veja mais (...)
E assim: que realmente tenha chegado o fim,
que eu tenha morrido e não haja modo algum de reencontrá-los...
E sendo, esse sono de morte, combato;
nos aguarda eterno, ele vencerá!
Das vezes que retornei pude - ainda o tempo havia - contar;
mas um dia eu sei. Sei que a luz não se fará presente aqui em meus olhos
e não poderei ver meu mundo. Não sei se haverá alguma história,
tarde demais para recomeçar as nossas.

Segunda-Feira, 25/04/2005
Guilherme Souza Pinto

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