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Naufrágio

Na estafa da mente recorro a você, esperando conforto, mas sem explicação a encontrei indiferente.
Não entendi, tentei buscar razões, razões não há.
Quis me enganar, dizer para mim mesmo que era meu ser.
Talvez eu quisesse mais veemência , que já não produzia, desgastou-se em intrigas.
Ilusão ou desilusão; tentei me centrar, respirar e conversar para evitar outra ruptura nos sentimentos que se perdem nos cantos escuros de uma prisão emocional, passional.
Impossível viver dessa maneira, lágrimas percorrem sua tez, insano fiquei e vago sem ter seu sorriso; carrego comigo a última gota do que mais odeio, o fim .

18:58 19-06-2004
Guilherme Souza Pinto

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