Partiu-se o encanto,
proclamou-se a angústia
e -desabada estando-
a vida arritimou-se.
Os meus passos, na escuridão,
eu não os vi ficar esquecidos
ao frio da noite,
cuja cinza se fez.
Em seu manto negro, acolhia-me a lua;
retalhando ao meu corpo, escondia-se.
Tentei achar o caminho,
em pleno vazio, buscar respostas.
O silêncio não omitia, afligia-me o que sentia.
Sem seu afago, minguava o brilho: a lua não existia...
Em flagelos 16/05/2004
Guilherme Souza Pinto
A “Bíblia dos pobres” para o “santo povo de Deus”
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Catedral de Chartres: o anjo (acima à esquerda)
segura Abraão no momento que ia sacrificar Isaac (embaixo, direita)
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
co...
Há 6 dias